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GOIÂNIA É A PRIMEIRA CAPITAL A LANÇAR PROJETO DE CIDADE INTELIGENTE NA BOLSA DE VALORES

Goiânia vai se tornar a primeira capital a lançar um projeto de cidade inteligente na Bolsa de Valores de São Paulo. O edital de parceria público-privada (PPP) será publicado nesta terça-feira, 30, e deve contemplar R$ 444 milhões em investimentos privados em iluminação e internet públicas, videomonitoramento, segurança e geração de energia fotovoltaica. A expectativa é de que o programa gere uma economia de R$ 500 milhões aos cofres públicos.


O edital deve ser publicado em jornais de grande circulação e nos diários oficiais do município e da União. O processo licitatório será realizado pela Bolsa de Valores de São Paulo e, no dia 6 de setembro, terá uma sessão pública de abertura de envelopes, na qual será conhecida a empresa vencedora da licitação. Licitantes de todo o mundo podem participar. O período de contrato é de 25 anos.


A proposta terá investimentos de R$ 444 milhões em iluminação e internet públicas, videomonitoramento, segurança e geração de energia fotovoltaica, gerando uma economia de R$ 500 milhões para o município. Antes de Goiânia, Barretos era o município que tinha registrado maior economia com uma PPP, R$ 100 milhões. O contrato ainda prevê R$ 367 milhões em manutenção durante o período.


Lançar o edital na Bolsa de Valores é uma prática já adotada por diversos municípios para trazer mais competitividade e segurança às licitações. É a primeira vez que Goiânia adota o modelo. A Bolsa de São Paulo já realizou ações semelhantes para pelo menos 50 outras cidades, mas voltadas para áreas específicas individualmente. É a primeira vez que um projeto de cidade inteligente completo participa do modelo.


Em maio, o programa Cidade Inteligente foi selecionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser apresentado como destaque no palco principal do Fórum Internacional de PPPs, em Istambul, na Turquia.


Processo

A primeira etapa prevista na parceria é a modernização e implementação do sistema de iluminação pública inteligente, por meio de tecnologia avançada, com troca de luminárias por lâmpadas de LED e telegestão. O projeto deve garantir a expansão de serviço que já vem sendo realizado pela prefeitura da capital. Ao todo, mais de 30 mil pontos de iluminação de LED já foram instalados em Goiânia. A projeção é que, com a parceria, 178 mil pontos sejam trocados.


Além disso, o modelo também contempla a operação do parque luminotécnico e a instalação de iluminação de destaque em 311 pontos distribuídos entre praças públicas, edificações, parques, bosques e monumentos.


O projeto inclui, também, a produção de energia limpa e renovável, com o abastecimento da necessidade energética do município por meio de usinas fotovoltaicas. A proposta inclui a implantação de um sistema de minigeração, com a instalação de três usinas fotovoltaicas de até 3 MWh cada.


Com as mudanças, a expectativa é que os consumidores de energia da capital sejam beneficiados com a redução da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip). Outro ponto positivo é a sustentabilidade, já que Goiânia deixará de emitir na atmosfera 570 toneladas de CO2 por ano. O programa também abre possibilidade para a geração de receita a partir da comercialização de créditos de carbono.


Vale citar que a modelagem também prevê oferta de internet para 590 edificações públicas, implantação de sistema de videomonitoramento com mais de 1,8 mil câmeras, além de totens para acionamento das forças de segurança e a disponibilização de pontos de WI-FI público em 75 locais, bem como implantação do Centro de Controle de Operações (CCO).


Fonte: Jornal Opção

Foto: iStock

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